Lembram que eu tinha comentado na newsletter passada sobre uma novidade que vinha aí em algum momento? Pois veio aí! Essa Barbie é agenciada (e assistiu Barbie), e hoje o texto é pra falar um pouco das duas coisas, e outras também.

Essa Barbie é agenciada

Começando pela melhor parte que é a notícia de que: EU SOU UMA AUTORA AGENCIADA! Uma autora Maghnífica, para ser mais precisa, porque a Karol abraçou meus projetos e agora eu faço parte do time de autores da agência Magh. Colega de agente de autoras muito talentosas e ansiosa pelo que vem por aí!

Ter uma agente significa que tem uma pessoa que vai acompanhar meu trabalho, ser a mente racional com as minhas ideias (porque na minha cabeça tem um Tico e um Teco batendo um no outro) e apresentá-las para o mundo editorial. Basicamente. Porque uma agente faz muito mais coisas e a Karol é fenomenal em tudo! Eu tenho muito orgulho e me sinto muito honrada por fazer parte do time de autoras dela, e agora é aquela coisa: bora escrever!

Inclusive, falando em escrita, estou escrevendo! Com metas diárias! Aquele desafio de imitar a rotina de autores famosos ainda não consegui fazer, mas está nos planos para Agosto! Vou aproveitar que estou escrevendo e que tô conseguindo manter um ritmo diário pra me enfiar naquelas rotinas doidas. Prometo que não é uma lenda e que esse desafio vai sair no próximo mês, e vocês vão ler tudo a respeito dos resultados dele em uma das duas news de Agosto!

Voltando pra escrita: eu acho que já comentei por aqui que estava escrevendo um conto? Se não mencionei antes, está mencionado agora. Teve aquele da Suprassuma, sim, mas esse é outra coisa totalmente nova, baseado em um tipo de história que eu amo e queria homenagear.

Vocês vão saber mais sobre esse conto nos próximos meses, e vão ler ainda esse ano! Só posso dizer que tem romance sáfico, e que é uma mistura de aventura com comédia debochada com uma protagonista que não aguenta mais tanto desaforo.

Em relação à escrita atual, é aquela história inspirada em Indiana Jones que eu comentei algumas news atrás. Estou escrevendo ela porque a Adrielli (me obrigou) pediu por ela, e tô me divertindo bastante! É um desafio, porque é a história mais próxima da realidade e de fatos históricos que já escrevi desde Rubi de Sangue. E eu fico paranoica com datas e fatos históricos, então tô tomando um cuidado dobrado com essa narrativa.

Mas também tem fantasia, e nessa parte eu me divirto!

A ideia do livro é intercalar os pontos de vista entre as duas personagens principais. Uma delas tem uma voz bastante semelhante com a minha favorita de escrever, que é a debochada, sarcástica, cheia de si para os outros, mas com complexo de inferioridade interiormente. A outra tá uma mistura de Evy O’Connell (A Múmia) e Flynn Carsen (O Guardião), o que eu também tô adorando.

Com o tempo, vou atualizando vocês do avanço da escrita. A ideia é fechar sempre 1500 palavras por dia, e terminar essa belezinha em Setembro. Torçam por mim!

A Barbie me fez chorar

Outro tópico que queria comentar nessa newsletter é que o filme da Barbie me fez chorar. Muito. Provavelmente fez muita gente chorar também, mulheres principalmente (trans e cis). Foi um filme tão genuinamente divertido e emocionante que achei que valia a pena trazer pra cá, numa espécie de agradecimento.

É um filme que eu queria ter visto quando era pequena. Ainda que tenha crescido com mulheres fortes na mídia visual, ainda tinha o problema de estereótipos e padrões que não me faziam bem (oi, Diário da Princesa, que acabou com a minha auto-estima por muito tempo porque eu tenho a aparência da Mia antes do makeover, e aquele makeover deixava ela “bonita”).

Barbie foi um filme tão doce por mostrar todo tipo de beleza, e todo tipo de felicidade, e todo tipo de poder feminino. Eu adorei as mensagens de união e irmandade, de família e amor, de frustração e raiva. Representa bem demais o que é ser mulher (em toda a diversidade e pluralidade da coisa) que foi mais um acerto da Greta. Apesar de não ser um filme revolucionário no sentido de tocar em pautas da interseccionalidade do feminismo, foi um filme bastante abrangente e importante. Não apenas para quem entendeu todos os discursos ali, mas para quem sentiu os tapas na cara. Para quem ficou bravinho porque viu que “oi, você é o problema sim!” e para quem aceitou conversar sobre isso.

Enfim, Barbie é tudo! Já dizia o pôster.

E eu quero o Ryan Gosling apresentando a música do Ken no Oscar.

Indicando coisas!

PARA LER: M de Monstra é uma releitura de Frankenstein que fala sobre família e luto de uma maneira muito bonita. Eu sou completamente apaixonada pelo clássico da Mary Shelley e por tudo que reconte ou analise o livro (a vida da Mary Shelley quase foi meu tema de TCC! Mas a minha orientadora não deixou por causa da falta de material! E eu fiquei TRISTE! Mas sigo amando e estudando essa mulher, seu livro e tudo que ela representa!). Esse quadrinho é um exemplo perfeito de homenagem e novidade.

PARA JOGAR: Eu cometi uma compra durante um período de promoções e agora tenho um Playstation 5. O que significa que pude abrir o catálogo de jogos exclusivos e ficar feliz em baixar Demon’s Souls - só para descobrir que sou péssima nele, e abrir Dark Souls 3 para jogar tudo de novo. Por isso, fica a indicação: se você quer se estressar e gosta de desafios, tem aí dois jogos pra você!

PARA ASSISTIR: Como eu já indiquei Barbie ali em cima, vou indicar uma série que comecei e me fez passar mal de tanto rir: Abbott Elementary. Tá disponível no Star+ e fala sobre professores de uma escola pública dos Estados Unidos tentando sobreviver aos perrengues da falta de ajuda do governo, enquanto lidam com o caos da sala de aula (e o amor pela profissão).

Para a próxima news, eu espero ter atualizações do desafio de escrita, e também do avanço da escrita do livro atual. Se não der pra trazer nada disso, vou fazer um pouquinho sobre um projeto artesanal (que envolve livros!) que eu inventei moda de fazer.

De um jeito ou de outro, nos vemos daqui 15 dias!