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- 15. sobre reescritas
Oi! Abril foi um mês bem doido e corrido, e eu acabei me esquecendo de escrever alguma coisa por aqui. Já que estamos oficialmente no mês em que Os Mistérios de Warthia faz aniversário e eu estou trabalhando no finzinho das novas edições da série, queria falar um pouquinho sobre reescritas.
Nessa newsletter, você encontra:
Comentários sobre meu retorno para Warthia
O que esperar das novas edições
O que é Os Mistérios de Warthia?
Indicações
Eu escrevi a primeira versão de Os Mistérios de Warthia quando tinha onze anos. Na época, o livro se chamava Heaven, a Serafine tinha cabelo azul e nada fazia sentido. Eu só sabia que queria escrever uma história original sobre essa garota que podia controlar a natureza e precisava salvar o mundo.
Ficou uma merda. Mas nasceu! E, a partir daí, anos se passaram, eu me tornei uma leitura assídua, continuei no mundo das fanfics escrevendo sobre tudo que eu amava (principalmente Piratas do Caribe e Eragon, naquela época) até que eu voltei para essa história. A minha mãe me ajudou com ideias e opiniões, mais alguns anos se passaram e, aos dezessete anos, eu percebi que o livro estava pronto. Que a série tinha tudo para continuar.
Publiquei a primeira versão de A Profecia de Mídria em 2013, quando tinha dezoito anos. De lá para cá, aprendi muita coisa. Muita coisa mesmo. Leva tempo para a escrita se desenvolver e para você estudar como construir um livro. A versão de A Profecia de Mídria que eu peguei para reescrever é a de 2015, que foi relançada pela Editora Mundo Uno.
Eu tenho muito carinho pela minha escrita do passado, mas ela era bem fraquinha. Não tenho vergonha de comentar sobre isso porque, de novo, escrever é um trabalho. Você aperfeiçoa técnicas narrativas, desenvolvimento de personagem, construção de atmosfera. A Denise que escreveu e relançou esse livro em 2015 ainda estava aprendendo a fazer tudo. E é importante falar sobre isso porque eu reconheço minha evolução, e tenho muito orgulho dela!
A Profecia de Mídria, hoje, ainda é o mesmo livro. Mas está mais maduro. Eu reescrevi ele e A Fortaleza do Dragão porque eram os mais antigos da série, e os que eu mais precisava colocar densidade e atenção na narrativa, para se adequar aos outros dois. As Brumas de Ébano e O Império de Fogo foram escritos respectivamente em 2018 e entre 2019-20. Já são livros com os quais eu já sabia como trabalhar - até porque o universo também já era muito mais familiar nos terceiro e quarto livros da série do que nos primeiros.
Voltar para Warthia foi como voltar para casa depois de umas semanas longe. Esse universo ainda é um grande conforto para mim. Foi com ele que eu me tornei escritora, com ele que eu aprendi que amava contar histórias. Então dar uma repaginada na jornada da Serafine me deixou bastante orgulhosa, e eu espero que todo mundo que leia consiga sentir isso no meu novo texto!
O que esperar das novas edições?
A mesma coisa das outras, só que com capas novas e um texto mais organizado. Basicamente!
A história de Os Mistérios de Warthia é a mesma. Eu mudei algumas cenas e diálogos, acrescentei um pouquinho de informação sobre o mundo, desenvolvi um pouco mais dos personagens, e o resto é a mesma história. Eu jamais mudaria o que tinha nos livros antes porque Warthia é sobre essa jornada, esses personagens e tudo que acontece com eles. Mas achei justo cuidar para que a narrativa combinasse com quem eu sou hoje como escritora.
Tem algumas cenas novas, sim, em especial no final do quarto livro. Eu acrescentei uma coisa que tinha deixado em aberto, como um bônus para todo mundo que leu.
E o primeiro e o segundo livro estão diferentes no sentido narrativo. Quem leu as outras versões vai entender. Mas o conteúdo ainda é o mesmo!
Para curioses de plantão, Os Mistérios de Warthia também vai ganhar novas capas! Elas foram ilustradas por Victor Maristane (que fez a capa de O Destino de Tilda).
E um spoiler do bem: tem um dragão em uma delas.
Afinal, o que é Os Mistérios de Warthia?
Para quem não conhece, é a minha primeira série. São quatro livros, com quatro contos que acontecem entre as histórias deles.
O gênero é alta fantasia, faixa etária para maiores de quatorze anos. Tem criaturas do comum da fantasia épica (tipo dragões, sereias, feiticeiras, magos) e também tem uns que eu mesma inventei (tipo os Atyubrus, as Serpentes, os Escorpiões Gigantes, os Leviatãs, e por aí vai).
Eu vou fazer uma newsletter especial toda dedicada à Warthia e nela vai ter uma apresentação decente para quem está conhecendo a saga agora! Se você curte fantasia épica, tenho certeza que vai gostar de conhecer a história da Serafine.
Indicações
PARA LER: Eu tô terminando a leitura de A Rosa Sanguinária (Nicholas Eames) e eu nunca vou parar de falar desse livro! É uma aventura tão divertida, tão genuinamente cômica, e com um found family tão maravilhoso. Talvez eu entre numa ressaca quando terminar. Pra quem gosta de RPG, esse livro é obrigatório!
PARA ASSISTIR: Não lembro de ter recomendado por aqui, então vou indicar Bridgerton porque terminei minha maratona revendo todas as temporadas (e vendo a da Rainha Charlotte) e como é gostosinho de assistir! Uma farofinha de romance.
PARA JOGAR: Voltei para Dragon’s Dogma 2 com uma classe mais divertida (mago) e tá sendo ótimo de explorar. O mundo é muito grande e responsivo e eu sinto que vou longe até chegar no dragão.
Compilado de ações voluntárias para ajudar o RS
Fiz uma listinha para deixar salva aqui nessa news com links redirecionando diretamente para organizações que precisam de ajuda no Rio Grande do Sul. Também tem de algumas iniciativas reunindo dinheiro para doações: